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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto e biografia: Wikipedia

 

HENRY KING
(  U.S.A.  )

 

Henry King (Christiansburg, Virgínia em 24 de janeiro de 1886 - Toluca Lake, Califórnia em 29 de junho de 1982) foi um realizador americano.

Começou a trabalhar como ator desempenhando pequenos papéis em várias peças teatrais conseguindo, a partir de 1912, figurar também em alguns filmes. Realizou o seu primeiro filme em 1915, tornando-se um dos mais conhecidos diretores de Hollywood da década de 1920.
Por duas vezes nomeado para o Óscar de melhor realizador, nunca o viria a conquistar, tendo todavia ganho logo a primeira edição dos Globos de Ouro, em 1944, obtendo o prémio para melhor realizador pelo seu filme The Song of Bernadette.

Foi um dos 36 fundadores da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que atribui anualmente os Óscares.

Ao longo de toda a sua carreira realizou mais de 100 filmes.

 

TEXT IN ENGLISH  -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

POESIA METAFÍSICA - UMA ANTOLOGIA.   Seleção, tradução , introdução e notas de Aíla de Oliveira Gomes.  Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1991.  195 p.  Edição       bilingue Inglês - Português.  sobrecapa.
                                 Ex. biblioteca de Antonio Miranda


THE EXEQUY

Accept thou Sbrine of my dead Saint,
Instead of Dirges this complaint;
And for sweet flowers  to crown thy hearse,
5      Receive a strew of weeping verse
From thy griew´d friend whom thou might ´st see
Quite melted into tears for thee.

Dear loss! Since thy untimely fate
My task hath been to meditate
10   On thee, on thee: thou art the book,
The library whereon I look
Though almost  blind. For thee (lov´d clay)
I languish out, not live the day,
Using no other exercise
15   But what I practice with mine eyes;
By whish wet glasses I find out
How lazily time creeps about
To one that mourns: this, onely this
My exercisee and bus´ness is:
So I compute the weary hours
20   With sighs dissolved int showres.

Nor wonder if my time go thus
Backward and most preposterous;
They hast henighted me, thy set
25   This Eve of blackness did beget,
Who was´t my day, (though overcast
Before thou had´sr thy Noon-tide past)
And I remember must in tears,
Thou scarce had´st seen sso many years
30   As Day tells hours. By thy cleer Sun
My life and fortune first did run;
But thou will never more appear
Folded within my Hemisphear,
Since both thy light and motion
Like a fled Star is fall´n and gon,
35   And twixt me and my soules dear wish
The earth now interposed is,
Which such a stange eclipse doth make
As be´re was read in Almanake.

I could allow thee for a time
40    To allow the for a time
To darken me and my sad Clime,
Where it a month, a year, o ten,
I would thy exile live tilla them;
And all that space my mirth adjourn,
So thou wouldst promise to return;
45    And putting off thy ashy shroud
At length disperse this sorrows cloud.

But woe is me! the longest date
To narrow is to calculate
These empty hopes: never shall I
50   Be so much blest as to descry
A glimpse of thee, till that day come
Which shall the earth to cinders doome,
And a fierce Feaver must calcine
The body of this world like thine,
55   ( My little World!) That fit of fire
One off, our bodies shall aspire
To our soules bliss: then we shall rise
Ans view our selves with cleerer eyes
In that calm Region, where no night

 60   Cab hide us from each others sight.

Mean time, thou hast her, earth: much good
may my harm do thee.  Since it stood
With Heavens will I might not call
Her longer mine.  I give thee all
65   My short-liv´d right and interest
In her, whom living I lov´d best:
With a most free and bounteous grief,
I give thee what I could no keep.
Be kind toher,  and prethee look
70   Thou write into thy Dooms-day book
Each parcel of this Rarity
Which in thy Casket shrin´d doth ly:
See that you make thy reck´ning straight,
And yeld her back again by weight;
75   For thou must audit on the trust.
Each graine and atome of this dust,
As thou will answer Him that lent,
Not gave thee, my dear Monument.


So close the ground, and ´bout her shade
80    Black curtains draw, my Bride is laid.

Sleep on my Love in thy cold bed
Never to be disquieted!
My last good night! Thou wit not wake
85   Till I thy fate shall overtake:
Till age, or grief, or sickness must
Marry my bod to that dust
It so much loves; and fill the room
My heart keeps empty in thy Tomb.
Stay for me there; I will not faile
90    To meet thee in that hollow Vale.
And think not much of my delay:
I am already on the way,
And follow thee with all the speed
Desaire can make, or sorrows breed.
95   Each minute is a short degree,
And ev´ry houre a step towards thee.
At night when I betake to rest,
Next morn I rise neerer my West
Of life, almost by eight houres saile,
100  Than when sleep breath´d his drowsie gale.

Thus from the Sun my Bottom stears,
And my days Compassdownward bears:
Nor labour I to stemme the tide
Through which to Thee I swifty glide.

105       Tis true, with shame and grief I yield,
Thou like the Vann first took´st the field.
And gotten hast the victory
In thus adventuring to dy
Before me, whose more years might crave
110   A just precedence in the grave.
But heark! My pulse like a soft Drum
Beats my approach , tells Thee  I come;
And slow howere my marches be,
I shall at last sit down by Thee.

115   The thought of tis bids me go on,
And wait my dissolution
With hope and confort.  Dear (forgive
The crime) I am content to live
Divided, with but half a heart,
Till we shall meet and never part.

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de Aíla de Oliveira Gomes.

                      

AS EXÉQUIAS

Aceite o sacrário de minha Santa,
Em vez de réquiem, esta dor que é tanta;
E em vez de flores em teu leito agora.
Recebe o ramo de um verso que hora
5      De teu aflito amado — podes ver —
Desfeito em lágrimas por te querer.

Perda preciosa! tão cedo a chegar,
Eu só me ocupo agora a meditar
Em ti, em ti, livro de meu enleio —
10    Da livraria toda é só o que eu leio,
Embora já cegando; argila amada
Viver meu dia é languir para o nada.
Agora já não tenho outro exercício
Senão chorar, de meus olhos o ofício;
15    Por suas úmidas lente fico vendo
Quão tardo e vazio se arrasta o tempo
Para o que chora; esta, somente esta.
Minha função, o tudo que me resta.
É assim que como o tempo, horas de mágoa,
20   Com suspiros que se dissolvem em água.

Não espanta que meu tempo assim caminhe
Para trás, e assim, absurdo, termine;
Tu me afundaste de noite, teu sol-pôr
Desta Eva-de-treva foi o genitor.
25   Tu que foste meu dia (mas toldado
Antes que teu zênite hajas cruzado);
E eu relembro, derramando prantos,
Quanto as horas do dia. Ao teu sol claro
30   Floriram meu amor e fado raro;
Mas não ressurgirás em teu mistério
No recôncavo de meu hemisfério,
Cadente estrela, a zero se reduz.
35   E, entre mim e o desejo que a alma encerra,
De permeio interpôs-se toda a terra,
E eclipse tão estranho aconteceu
Qual no almanaque nunca ninguém leu.

Algum prazo demarcado eu te dera
40    A esquecer-me a triste atmosfera;
Fosse um mês, fosse um ano, fossem dez,
Viveria exilado, em viuvez:
Todo o meu júbilo fácil se adia
Se me prometes regressar um dia.
45    Se, despindo tuas mortalhas cinzentas,
As nuvens de minha dor afugentas.

Mas, ai de mim! pois que a data mais longa
Inda é curta a calcular a delonga
Destas vãs esperanças; oh! se eu fosse
50    Jamais tão ditoso, que divisasse
Um vislumbre teu, té chegar o dia
Em que o mundo será cinza e agonia,
Em que febre voraz. Calcine o seu
Corpo, tal e qual ele fez ao teu
55    (Meu mimoso mundo!); e então, do extinto
Fogo, nossos corpos irão subindo
Às bênçãos d´alma, e nos alçaremos,
E de olhos limpos enfim nos veremos
Um ao outro, onde não há noite escura
60    Que nos possa toldar a visão pura.

Nesse ínterim, tua a possuis, ó terra,
teu ganho, meu dano; mas se isto encerra
A vontade dos céus, não me permito
Dizer que ela inda é minha; a ti transmito
65    Meu curto direito, minha ansiedade
Por ela que, viva, amei de verdade
Com liberal, generoso pesar,
A ti entrego o que não posso guardara.
Sejas-lhe leve, e faz-me um juramento
70    Que inscrevas no livro do julgamento
Cada parte, que discriminarás,
Da  raridade que em teu cofre jaz;
Que as tuas contas as faças direito,
E depois m´a devolvas sem defeito;
75    E, ao recebê-la, não me falte um só
De cada grão, cada átomo desse pó —
Devido Àquele que só te emprestou
Meu tesouro, mas nuca a ti o doou.

Pois guarda-a e com negra cortina cobre
80     E fecha seu leito — minha Noiva dorme.

Amor meu, dorme em paz em teu leito frio,
Teu repouso possa aí ser perfeito!
Meu último “boa noite”.  Amor, descansa,
Que um dia o meu o teu destino alcança.
85     Quando dor, idade, ou doença queira
Casar meu corpo àquela mesma poeira
Que ele ama; e ao coração de abrigo
No espaço inda vazio em teu jazigo.
Espera por mim, nem penses que eu falhe
90      Em encontrar-te no recôndito vale;
Nem te preocupes com a minha demora,
Pois já estou a caminho; e a cada hora
Eu te sigo com a pressa a que o desejo
E as amarguras minhas dão ensejo;
95      Cada minuto é um degrau da escada,
E cada hora um passo p´ra ti, amada.
Cada noite em que deito meu cansaço,
De manhã já estou mais perto do ocaso
Da vida, oito horas singrando ao vento
100     Que o sono foi soprando sonolento.

Assim, do sol minha quilha se afasta
E meu circuito para baixo se arrasta;
Nem se me dá resistir à maré
Em que desafio a ti, depressa até.

105          É certo que eu deploro e que me acanho
Que em vanguarda, entrasses no campo
E tivesses conquistado a vitória,
Morrendo antes de mim, oh, que vã glória!
Pois, por mais velho, toda a conveniência
110     Era eu ter no sepulcro a precedência.
Mas ouve! meu pulso, em surdo tambor
Bate meus passos, diz-te, chego, Amor;
Inda que devagar, e em curso tardos,
Por fim virei assentar-me ao teu lado.

115         É este pensamento que me anima
A aguardar m´ia dissolução, em cima
De esperança e de consolo.  Querida,
Perdoa-me se eu aceito esta vida
Dividida, só meio-coração,
120     ´Té nosso encontro sem separação.

*

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Página publicada em dezembro de 2023

 

 

 
 
 
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